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Fonte: UOL Esporte
Boselli, Verón, Sabella e a história e mística dos argentinos em Copa Libertadores. Nada disso abala o Inter, de Jorge Fossati, e tom estrangeiro. No confronto pelas quartas de final do torneio mais importante do continente, o clube gaúcho reconhece o favoritismo dos gringos, mas não tem medo da equipe que luta pelo tricampeonato.
“Pela história do Estudiantes e o passado recente deles, a dificuldade será grande. Mas estamos preparados para encarar isso. O respeito com eles será o mesmo dos outros jogos”, disse Andrezinho. “Respeito, não medo”, reiterou o jogador.
Compatriota dos rivais desta quinta, às 20h15min, o volante Guiñazu reconhece que a partida terá contorno final. “O Estudiantes gosta de jogar e isso pode nos ajudar”, opinou o argentino. “Não sei se será um jogo aberto”, ponderou.
Guerra nas quatro linhas
Remanescente da conquista da Copa Sul-Americana, em 2008, Guiñazu foi expulso no jogo do ida, na Argentina. Mas alerta para o seu espírito no reencontro com o Estudiantes. “É um jogo de futebol onde cada um sabe onde jogar. Cada um tem sua característica e eu marco mais, para mim será uma guerra”, disparou o capitão.
Conotações à parte, o Inter pretende acuar o visitante desde o primeiro instante, sem deixar de lado o comportamento defensivo seguro. O auxílio dos estrangeiros será fundamental.
“Facilita ter jogadores como os argentinos por ajudar e passar características dos adversários, afinal, eles conhecem como jogam. Contra o Banfield ajudou e agora, de novo, vai ajudar”, comentou Andrezinho.
Inter e Estudiantes lutam por uma vaga nas semifinais da Libertadores. O vencedor do confronto encara São Paulo ou Cruzeiro. Na primeira partida, em Minas Gerais, melhor para a equipe de Ricardo Gomes, que contou com boa atuação de Fernandão, ídolo vermelho.
Fonte: Globo Esporte
A curva ascendente do time colorado é a aposta do Inter para conquistar a Libertadores. Na visão do clube vermelho, a equipe mostrou sinais de evolução ao vencer o Grêmio por 1 a 0, mesmo com metade da escalação formada por reservas, e despachar o Banfield com triunfo de 2 a 0. Os gaúchos estão nas quartas de final do torneio continental. Agora, duelarão com o Estudiantes.
– O Inter está crescendo. O time está dando provas de maturidade. Isso mantém o otimismo, apesar do respeito que sempre temos pelos rivais – disse o técnico Jorge Fossati.
As vitórias de 3 a 0 sobre o Deportivo Quito e de 2 a 0 sobre o Banfield são consideradas exemplares. Em ambas, o time conviveu com a pressão de ir a campo necessitado da vitória. E conseguiu. Para os colorados, é um sinal de que a equipe sabe lidar com a pressão.
– É nas horas difíceis que se conhece o verdadeiro campeão – comentou o lateral-direito Nei.
O Inter lembra do título da Libertadores em 2006 para apontar que a oscilação da equipe em 2010 não é tão grave. No ano da conquista, o Colorado também teve dificuldades, especialmente nas oitavas de final, quando correu sério risco de ser eliminado em casa pelo Nacional. Os uruguaios reclamam da arbitragem até hoje.
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O Inter tem um modelo a seguir no duelo com o Banfield, às 19h30m, no Beira-Rio, valendo vaga nas quartas de final da Libertadores da América. Necessitado de vitória por 2 a 0 ou pelo três gols de diferença contra os argentinos, o Colorado lembra com carinho do jogo contra o Deportivo Quito, na última rodada da etapa de classificação do torneio continental. O triunfo de 3 a 0 sobre os equatorianos foi acompanhado da atuação que os vermelhos apontam como a melhor do ano.
A ideia é repetir a dose nesta quinta-feira. E, de preferência, fazer um gol cedo, como aconteceu naquela partida.
– Contra o Deportivo Quito aqui, estivemos muito compactos no campo e atacamos na hora certa. Soubemos chegar e concluir. Com três minutos, o Andrezinho fez o gol, e mantivemos o ritmo do começo ao fim. Vai ser um jogo muito complicado, sabemos que eles virão só para se defender. Eles vão sair poucas vezes, e temos que ter a cabeça no lugar para não cair no desespero – disse o volante Sandro.
O centroavante Alecsandro também cita o jogo contra o Deportivo Quito como exemplo para o Inter. E vê a retranca dos adversários como ponto em comum.
– Eles não são argentinos, mas vieram com uma proposta defensiva muito grande. Qualquer equipe, aqui no Beira-Rio, dificilmente jogará de igual para igual com o Internacional. É mais uma equipe que vem para se defender, porque pode até ser derrotada por um gol. Acredito que possa ser uma retranca ainda maior do que a do Deportivo. Eu acho que eles vêm num 4-5-1. É uma intuição minha. Eu, como centroavante, estou preparado para encontrar uma retranca, encontrar um time defensivamente muito forte – comentou o camisa 9.
Se passar pelo Banfield, o Inter enfrentará o Estudiantes nas quartas de final. É o atual campeão da América.
Fonte: Globo Esporte
Um dia depois de perder o Campeonato Gaúcho para o Grêmio, o Inter retomou os trabalhos já disposto a esquecer o Estadual. Afinal, o time colorado precisa de toda a concentração possível para bater o Banfield, da Argentina, na quinta-feira, no Beira-Rio, e avançar às quartas de final da Libertadores da América. Segundo o meia Giuliano, a vitória de 1 a 0 na casa do rival (o gol foi justamente dele), mesmo que não tenha sido suficiente para garantir o título, deu nova dose de confiança ao elenco.
– O pessoal que não jogou parabenizou a equipe pelo jogo que fez. Depois, passou confiança e disse para esquecermos o Gre-Nal. Já passou. A Libertadores é nosso objetivo principal. O foco é total na quinta-feira – disse o meia.
Para Giuliano, vencer o Grêmio fora de casa é um sinal de força. Ele vê o moral colorado elevado depois do clássico.
– Precisávamos vencer por 2 a 0 e sabíamos que não seria fácil. Fizemos um grande jogo, fomos premiados com um gol e com uma vitória. Perdemos o título, mas saímos de cabeça erguida – comentou o jogador.
Como perdeu o primeiro jogo das oitavas de final da Libertadores, na Argentina, por 3 a 1, o Inter precisa vencer o Banfield por 2 a 0 ou por três gols de diferença na quinta. Outra alternativa é devolver o placar da primeira partida e levar a decisão aos pênaltis.
Fonte: UOL Esportes
Diante da necessidade de vencer os dois próximos jogos, com diferença de gols, a cúpula do futebol do Internacional não aceita tocar no assunto de contratações. Nomes como Tinga, Fernandão e Diego Souza surgiram nos últimos dias, mas seguem sem posição pública do clube gaúcho. A situação do ex-capitão, campeão da América em 2006, no entanto parece bastante clara: não interessa.
“Não vamos falar sobre isso agora. Temos que estar focados, qualquer outro assunto que não diz respeito aos jogos pode tumultuar o ambiente”, disse o vice de futebol do Inter, Fernando Carvalho, se esquivando das perguntas sobre Tinga, atualmente no Borussia Dortmund – e que descartou o Fluminense, aguardando contato oficial do clube gaúcho para voltar ao Brasil.
A péssima relação de Diego Souza com a torcida do Palmeiras, além do bom relacionamento do inter com a Traffic, fez com que surgisse uma especulação da possível vinda do meia para o Beira-Rio. “Me ligaram perguntando sobre isso, fiquei sabendo por vocês. Não há nada”, garantiu Carvalho.
Para contar com Diego Souza, o Inter teria que liberar Giuliano, que já fora do grupo de investimentos até o início de 2010 e hoje pertence integralmente ao clube colorado.
Fernandão? Não, obrigado
Entre todos os nomes especulados um mudou a fisionomia dos cartolas ao ser proferido pelos repórteres. Fernandão, de saída do Goiás, segue com seu cartaz de ídolo inabalado, mas não é pretendido pelo Inter.
Publicamente, o clube faz força para dizer que as portas estão abertas, mas não passa de formalidade. O rosto dos cartolas não expressava felicidade, sim um semblante de insatisfação pela volta do questionamento.
“Não podemos descartar nem encartar nada. Não há contato com ninguém, não liguei para nenhum profissional”, disparou o vice de futebol vermelho. Desde que o último contato entre o dirigente e o jogador, que deixou o Inter em 2008, foi feito por e-mail, a relação da dupla ficou abalada.
Desejado por torcedores e apontado como um solucionador de problemas enfrentados pelo time de Jorge Fossati, Fernandão não está nos planos. Mas o Inter não fala abertamente por respeito a história do jogador e também pela ligação com a torcida.
Fonte: UOL Esporte
Serão dias difíceis, de pressão e luta intensa do Inter para mudar sua história dentro do Gauchão e da Copa Libertadores. Nas duas competições, os comandados de Jorge Fossati precisam lutar contra placares negativos. No estadual, derrota por dois a zero e na Libertadores, insucesso por três a um. A receite, de ante-mão, é pensar de forma individual nas partidas.
“É um jogo de cada vez. No domingo é decisão, é clássico e tá dois a zero contra. Mas a gente acredita”, disse o zagueiro Bolívar, que deve estar em campo nos dois compromisso, contra o Grêmio e também diante do Banfield, na próxima quinta-feira.
Na opinião da direção, as partidas não tem relação entre si. O exemplo usado para defender a tese é a atuação em solo argentino, na última quarta, considerada boa até a expulsão do lateral-esquerdo Kleber.
“São duas competições distantes e a atuação na Argentina mostrou isso. Fomos bem e não teve reflexo da derrota do domingo”, comentou o vice de futebol, Fernando Carvalho.
O experiente goleiro Abbondanzieri segue a linha de pensamento do foco jogo a jogo. “O time está preparado para qualquer jogo. Sendo Libertadores ou contra o Grêmio. Precisamos pensar primeiro nesse clássico e depois na quinta, contra o Banfield”, apontou.
Entusiasta do futebol e do clima que cerca as partidas, o Guiñazu ficará de fora, mas revelou qual deve ser a mentalidade dos companheiros no estádio Olímpico. “Temos que ir com o pensamento de que tudo pode acontecer”, afirmou o volante.
O técnico Jorge Fossati sabe, de pronto, que tem um desfalque certo para cada partida. No domingo, a ausência será Guiñazu. Na quinta-feira, Kleber fica de fora. Diante do tradicional rival, reservas ganharão chance e titulares serão preservados. Contra o Banfield, o Inter pretender contar com a torcida para fazer dois a zero e seguir na Libertadores. “Nós confiamos, é difícil, mas temos time para isso. Com apoio da torcida dá”, garantiu Abbondanzieri.
Loja do Inter 